Esta é a primeira de várias postagens da nova série do blog "GPQ?". A nova série estreia hoje, 1º de Janeiro de 2015, no dia que o blog comemora 1 ano de existência.
É isso mesmo! Até há alguns anos atrás, acreditava-se que o fundo do mar (assoalho oceânico) não possuía relevo, portanto era um grande plano coberto por água salgada. Porém, devido à Grande Guerra Mundial, um submarino encontrou dificuldades para atravessar o atlântico norte. Pois é, existia uma grande parede de rocha entre a América do Norte e a Europa.
Além disso, quando a Europa estabeleceu um cabo de comunicação até os EUA, perceberam algo de errado, a medida do cabo estabelecida não foi o suficiente para atravessar o oceano porque o relevo não era plano, mas também não era nem um pouco parecido com o que vemos todos os dias na crosta terrestre.
Através da imagem a cima, percebemos uma espécie de cordilheira cortando o Atlântico. Na figura, o relevo se eleva de acordo com a escala de cores, desde o azul escuro (relevo mais baixo), até o vermelho escuro. Essa cordilheira é uma "cicatriz"que se formou através de muita lava e pressão quando os continentes se dividiram. OBS.: até hoje existem vulcões ativos nessas montanhas.
Estava descoberta a Dorsal Meso-Atlântica, conforme ela cresce, os continentes se afastam. E ao contrário do que se pensava, o relevo mais profundo dos oceanos não está no seu centro, mas nas bordas, logo após o talude, que costuma estar a algumas centenas de metros da praia.
Na próxima imagem, podemos ver o relevo numa ótima representação, até mesmo vemos algumas ilhas que são restos oriundos da divisão dos continentes, ou então, antigos vulcões.
Este vídeo mostra imagens do fundo do mar do Atlântico Sul, próximas da costa brasileira.
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