Brasil e Japão encontram o "continente perdido" de Atlântida

Imagem meramente ilustrativa.

BRASIL QUER A POSSE DO "CONTINENTE PERDIDO"

"Essa é a região que menos foi explorada no mundo inteiro. Então, acreditamos que é muito importante pesquisá-la." Pesquisador Hiroshi Kitazato


Em 2013, uma expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) com a cooperação da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) deixou pesquisadores mais perto de concluírem que a Elevação do Alto Rio Grande, região mais rasa localizada a cerca de 1,5 mil quilômetros da costa do Sudeste, é uma parte da Plataforma Continental Brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectônicas.



As novas conclusões foram obtidas a partir do apoio do submergível japonês Shinkai 6500, capaz de descer a 6,5 mil metros de profundidade, que foi usado para coletar material da região do Alto Rio Grande.

Por meio de dragagem, pesquisadores brasileiros já tinham encontrado granito na região e agora confirmaram a presença da rocha com os mergulhos possibilitados pelo veículo. Menos denso que as rochas normalmente encontradas no fundo do oceano, o granito está mais associado aos continentes. O Pão de Açúcar, por exemplo, é feito de granito.

Alto Rio Grande pode ter tamanho do Estado de São Paulo


O tamanho do Alto Rio Grande ainda não foi definido com clareza, mas Ventura estima que seja comparável ao Estado de São Paulo. A longo prazo, segundo o geólogo, a região pode se tornar um ponto de mineração submarina, com a perspectiva de extração de ferro, manganês e cobalto.

O pesquisador do CPRM Eugênio Frazão esteve em um dos sete mergulhos em grande profundidade. O pesquisador levou cerca de uma hora e meia para atingir a profundidade de 4,2 mil metros. O mergulho durou cerca de oito horas. Ele destaca que, além de rochas continentais, foram encontradas espécies não conhecidas em situações muito adversas, e até um coral com caraterísticas específicas de águas profundas.


FONTE: Portal Terra
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